"Concentrar urgências não é reorganização sensata para dar resposta a população"

A presidente da Federação Nacional dos Médicos, Joana bordalo e Sá, não concorda com a concentração de urgências e alerta que, se esta fórmula avançar, as grávidas vão ter de fazer muitos quilómetros para serem atendidas.

Antena 1 /

Foto: António Antunes - RTP

A dirigente da FNAM pede, em contraponto, um reforço das equipas dos diferentes hospitais.

Joana Bordalo e Sá contraria também outra das garantias deixadas pela ministra Ana Paula Martins: a de que houve um desagravamento da crise das urgências, este ano, por comparação com o ano passado.

A presidente da FNAM antecipa um verão ainda mais difícil do que o de 2024, nos serviços de urgência, e fala em falta de vontade política.
Já o Sindicato Independente dos Médicos concorda com a medida, desde que ela seja temporária.

O presidente do SIM, Nuno Rodrigues, pede contudo uma solução mais estável para as urgências obstétricas, no longo prazo.
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